Defesa Civil de Palhoça participa de simulação de transmissão de radioamador

A Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil de Palhoça acompanhou uma simulação de comunicação por meio da Rede Nacional de Emergência de Radioamadores (Rener), realizada em conjunto com integrantes da Defesa Civil de Londrina (PR). A ação aconteceu na Praia do Sonho, nos últimos dias de janeiro. Criado pela Portaria Ministerial MI-302, de 2001, o sistema Rener tem o objetivo de suprir a necessidade de comunicação quando os meios usuais não podem ser acessados em uma situação de emergência ou calamidade pública, devido a catástrofes ou desastres naturais (como terremotos, inundações, desabamentos, deslizamentos, incêndios florestais, epidemias, furacões, secas, busca e salvamento de aeronaves e embarcações, entre outras). “O radioamador serve para que a gente possa fazer essa comunicação entre os municípios, estados e entes federativos. A participação do radioamador hoje ainda é muito importante. Por mais que existam meios de comunicação mais atualizados, a gente sabe que, no caso de um desastre, como a passagem do furacão Catarina pelo nosso estado, por exemplo, quando venha a falhar toda a parte de comunicação usual, como telefone e celular, os contatos são feitos através do sistema de radioamador”, explica o coordenador municipal de Proteção e Defesa Civil, Júlio Marcelino. Os integrantes da Defesa Civil do Paraná montaram uma tenda e uma subestação na Praia do Sonho e foram realizadas tentativas de contato com membros da Associação de Radioamadores de Florianópolis (Araf) e também com pessoas em outros estados. “A simulação é importante para que possamos ter experiência e verificar onde poderíamos estar instalando uma base de apoio de rádio, assim como quais equipamentos precisam ser usados e a dificuldade para a instalação da estrutura móvel”, destaca o coordenador municipal da Defesa Civil. Durante a simulação, tentativas de comunicação foram realizadas com sucesso, inclusive alcançando outros estados, como Minas Gerais e São Paulo. “O importante é que a rede de comunicação funcionou, mas surgiram imprevistos de logística, vento forte, problemas com a bateria, que agora podem ser previstos e contornados em uma futura situação real”, explica Júlio. “Quero agradecer o apoio que eu tive da Defesa Civil de Palhoça”, destaca um dos líderes da missão, o supervisor regional da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil de Londrina (PR), Newton Cesar Colomera, que trouxe os equipamentos da cidade paranaense para montar o sistema irradiante na Praia do Sonho, que contou com rádio, antena e linha de transmissão. “Essa integração entre os integrantes da Defesa Civil é muito importante. Acredito que teremos outras oportunidades, não será a única tentativa, e contaremos novamente com a Defesa Civil de Palhoça”, projeta Newton Cesar.